Não tenho,
nem quero,
a serenidade
que torna os homens
alienados e passivos.
Antes a turbulência,
as contradições de um peito aberto
que o sono de pedra
das pedras dormentes
cansadas de rolar.
Sou fogo
e sou noite.
Sou risco,
constantemente à beira do abismo,
a iminência de um ato insano;
pondo abaixo medos antigos,
solapando antigos enganos
Nenhum comentário:
Postar um comentário