A palavra
eu odeio:
escrevo o que quero,
mas não o tenho.
A palavra
não fala
o que vejo:
diz apenas
o que sinto;
minto
no afã inútil
de querer ludibriar a verdade,
a realidade que punge meu peito
e me oprime.
A palavra
hoje
está morta.
Foi sepultada contigo.
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