terça-feira, 3 de julho de 2012

Chá de sumiço

Quando me sinto desiludido
o vento parece dono de mim;
ora vou para este,
ora para oeste
ou Budapeste.
Tem vezes que nem sei
para quê vim
por que ainda pemaneço
por que não desapareço
como poeira no vento
como chá de sumiço.
Sou apenas coisa
no meio de tantas coisas,
Coisas que se perdem na infinidade de coisas
que não entendo.

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