domingo, 22 de julho de 2012

Volto a novembro

Quando o mundo é pequeno
procuro razões
em outras dimensões
para explicar emoções
que mal nascem
já logo vão morrendo.

Sou levado a pensar:
por que tanto penar
nessa terra de ventos serenos?
Algum dia seremos
maiores que o mar:
amaremos tudo,
esqueceremos nossas dores
como a onda que passa
e assombra o menino
que cisma consigo
na ponte a pescar:

Por que tantas guerras
por que tanta fome
por que o homem
não consegue sonhar
mais alto que o muro
de seu egoísmo
mais forte que o estampido
de suas metralhas?

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