quarta-feira, 26 de setembro de 2012

para minha mãe, Olívia Martins

Teu amor é meu acoito
na tormenta da solidão.

Quando procuro cavernas
teus braços me acercam
e sob minha pele introjetam
a paz que vem do sono.

Quero estar contigo
mesmo quando as palavras,
caducas e bem defuntas,
apodrecerem nos dicionários.

Porque ouço teu coração,
de nada mais preciso.

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